quarta-feira, dezembro 14, 2005

Não há Rosas sem Espinhos


É da sabedoria comum que não há rosas sem espinhos, como também o é o facto de não haver regra sem excepção.

Porque o povo tem sempre razão e tudo isto é mesmo assim porque o é, relembro, sem qualquer hesitação, que no jardim para o qual dava a janela do meu quarto de criança havia uma trepadeira que, em cada primavera, me deliciava com os seus perfumados cachos de rosas - sem espinhos.

6 comentários:

Maria Carvalhosa disse...

Ou será que não percebeste?

Anónimo disse...

Muitas vezes os espinhos das "nossas rosas" são por nós alimentados...
Podemos com algum saber alimentar sem espinhos a rosa da vida: amor, carinho, esperança... mas nada de espnhos.
E assim deliciamo-nos com os "cachos das rosas - sem espinhos"

Maria Carvalhosa disse...

Cara Ana Tavares,
Parece-me haver no teu comentário uma concordância, quase uma cumplicidade.
Se és quem penso, sempre nos entendemos sem ser necessário recorrer às palavras... estas apenas o confirmam!;)
Um beijo.

Anónimo disse...

Sou quem pensas e quero que continues com este blog que me está a deixar viciada com as coisas lindas que tenho lido,
Força!!!

Vasco Pontes disse...

Olá Maria,
Só para dizer-te que estive aqui.
Vejo o que fazes como algo tão íntimo, que não tenho coragem de dizer nada. Apenas ficar, apreciando, como é possível desfolhar-se tanto uma pessoa.
Beijos... minha querida e única leitora :)

Maria Carvalhosa disse...

Olá Vasco,
Fiquei contente por saber que tinhas visitado o meu blog e aprecio o facto de teres decidido abster-te de comentar o que eu faço, por uma questão de respeito para com a minha intimidade. Apesar disso, como sabes, quem se expõe desta forma já ultrapassou as barreiras que nos levam a guardar o que escrevemos na gaveta e, sinceramente, aguarda com carinho os comentários de quem lê. Já disse isto a outro amigo leitor: sobretudo se a pessoa que lê nos importa.
É o caso.
Um beijo.