domingo, outubro 01, 2006

Final da trilogia México

Aqui termino a trilogia, com a poesia de José Juan Tablada, insigne escritor mexicano, homem do mundo, amante da natureza, apaixonado pelo Japão e autor de muitos dos mais belos haikus escritos em língua estrangeira (que não o Japonês, é claro!)


IDENTIDAD
Lágrimas que vertía
la prostituta negra,
blancas..., ¡como las mías...!
HOJAS SECAS

El jardín esta lleno de hojas secas;
nunca vi tantas hojas en sus árboles
verdes, en primavera.
(lua do Cabo, México)
LA LUNA
Es mar la noche negra;
la nube es una concha;
la luna es una perla...

10 comentários:

Maria P. disse...

Belo!


Boa semana:)

Luís disse...

O fim de uma triologia. A ansiedade por ver um novo trabalho.

Um beijinho

Anónimo disse...

que pasmar supreendente, que lua que enche a alma duma magia fascinante.... que universo de sentidos ultrapassados.... é surreal todo este espaço de arte viva, um adormecer na fantasia vivida! Parabéns Maria! Beijinho *

Anónimo disse...

Maria,
Magnífica esta conjugação de imagens e textos. Mesmo sem alguma vez ter estado no México, sinto-o entranhar-se-me na pele, como um arrepio, ao sentir o impacte que tem em ti. Decididamente, vou colocá-lo no meu roteiro de viagens a fazer (a dificuldade está em arranjar o dinheirito!)

Um beijo (com sabor Mexicano).

Anónimo disse...

Há uma paisagem na Madeira que é tão semelhante à terceira fotografia... senti saudades:)

beijinho

Clotilde S. disse...

Tocante! Belíssimo.
Obrigada pela partilha.
Beijinhos

Maria Carvalhosa disse...

Amigos,

Obrigada por terem partilhado comigo esta viagem sentimental pelo México. Tens razão, António, é mesmo um caso sério... se não se trata de paixão, anda lá muito perto ;)

Beijos para todos.

Maria Carvalhosa disse...

António,
Acabei de lá ir agora mesmo e fiz o exercício. Uma experiência nova para mim, que espero resulte positivamente.

Beijo.

Besnico di Roma disse...

Visitar-te com regularidade é o que eu faço.
Mas nem sempre deixo comentários
Para alem dos poemas, estas imagens são lindas.
Obrigado pela “noite deste dia”, foi uma longa e agradável conversa
(ó seus maldosos não foi nada disso)
12º Beijinho

Anónimo disse...

os haikus preenchem no peito da minha memória um espaço de loucura e sentimentos que não se seguram nas teias do passado e teimam, constantemente, em lembrar-me como fui feliz.
não se consegue viver de memórias, mas ajuda muito, cabotine.