segunda-feira, abril 18, 2011

Naquele tempo


Berthe Morisot - Reading


Naquele tempo
passava os dias a ler o que escrevias.
Deixava-me extasiar
com o teu verbo fluente,
a simplicidade da tua arquitectura poética,
os múltiplos e profundos sentimentos
que em mim fazias despertar.

Naquele tempo
acreditava que HOJE podia ser SEMPRE
e que nós tínhamos vindo para ficar.

Era assim naquele tempo...


(inspirado num poema de João Villalobos, publicado no blogue "as penas do flamingo", em 03/06/2010)

6 comentários:

Justine disse...

Tu sim, tens fôlego para poesia, romances e tudo o mais:))))
Beijinho amigo

tulipa disse...

Entrei as 00.00h do dia 19 de ABRIL debaixo de um tremendo temporal, chuva forte, trovoadas e descargas eléctricas com fartura.
Possas...assusta!!!
O céu enfeitado de luz, grandes clarões...poderei pensar:
Fogo de artifício em minha homenagem!

FELIZ DIA PARA MIM e para todos vós que me vão acompanhar nesta festança.

Beijinhos.

BELAS AS TUAS POESIAS.
PARABÉNS!

Graça Pires disse...

Naquele tempo também acreditei que hoje podia ser sempre...
Um poema excelente, Maria.
Um grande beijo e Boa Páscoa.

João Villalobos disse...

Bem! Muito obrigado pela escolha como inspiração deste poema :) Bjs e boa Páscoa.

Maria disse...

Ainda pode ser para sempre. Se quisermos...

Beijo, Maria da minha terra!

mel de carvalho disse...

Curiosamente, Maria, a nostalgia poética chegou-nos pela Páscoa...
(tb andei a escrever nostalgias :) ehhh...)

O seu poema, é PARA SEMPRE, excelente.

Um enorme e saudoso abraço
Mel