quinta-feira, agosto 03, 2006

As Ondas


As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim.

(Sophia de Mello Breyner Andresen)


Fui procurar-te no nosso sítio de sempre. Não estavas.

Sentei-me e fiquei a olhar o vaivém das ondas, a desfazerem-se em espuma, na areia branca e fina, a meus pés.

Perante tal beleza e ao som do mar que me embalava, a tua ausência não passava de um pormenor sem importância.

Dei por mim a bailar, vestido ao vento, no alto do penhasco.

O que terias feito para dançar comigo nesse dia!?


16 comentários:

Anónimo disse...

Ao visitar mais uma vez o teu blogue verifico que o mar é quase uma constante na tua escrita.
Quem não gosta do mar? É, de facto, um tema sempiterno como fonte de inspiração dos espíritos sensíveis.

Beijos.

greentea disse...

e o Baleal a dançar aos meus olhos


aqui tão perto

com apelos de paz insondáveis...

beijinhos

Manuel Nunes disse...

Um vestido ao vento é sempre uma promessa de felicidade. Melhor ainda se for o mar a dar a música do baile. Tanto que se diz com a poesia.

Margarida disse...

Mais um belo poema sobre a ausência.

Chellot disse...

Bela poesia. Quando fechei os olhos me vi no alto do penhasco com o vento a murmurar em meus ouvidos.
Abraços.

Anónimo disse...

Como gostei do texto. Do ambos os textos...

Hata_ mãe - até que a minha morte nos separe Hugo ! disse...

Amiguinha


O mar inspira toda a gente ... neste Domingo abrasador quase a terminar, quero agradecer-te tu sabes o quê.

Desejo que o encontres, porque o amor é lindo.

Beijos

Maria Carvalhosa disse...

Obrigada amigos, pelas vossas visitas e pelos comentários, sempre tão simpáticos.

Beijos e abraços para todos.

greentea disse...

Sentei-me e fiquei a olhar o vaivém das ondas, a desfazerem-se em espuma, na areia branca e fina, a meus pés.
...
em 8 de agosto, quantas vezes , no Baleal...

um beijo para ti

Maria P. disse...

O mar enrola n'areia...

boa semana um beijinho

Margarida disse...

Nem sempre é fácil encontrar os passos quando sopra o vento da ausência.

um belo poema, embalado pela voz de Sophia e pela música das ondas.

Anónimo disse...

Maria,
Será que procuraste bem?
Contudo, tenho a convicção plena de que ele, caso não estivesse, teria voado em espírito e em corpo para bailar contigo.
Tu mereces a benção do Universo!

Maria Carvalhosa disse...

Obrigada, Rosmaninho. Pela tua convicção e pelas sempre encantadoras expressões do teu afecto.

Um beijo.

Anónimo disse...

best regards, nice info
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Anónimo disse...

Excellent, love it! » » »

Anónimo disse...

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