Crescemos.
Estamos agora muito civilizados.
Sentamo-nos à varanda,
Aquela que dá para o parque
E bebemos chávenas de chá.
Desse chá
Com que nos embriagamos
Todas as tardes.
Inventamos milagres
E desafiamos o nosso lado divino
No quarto de um hotel. À beira-mar.
Crescemos muito.
A saudade é maior agora.
E a memória.
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