Júlia Calçada (s/título)
Outras vezes, vou em busca de serenidade e mergulho em melancolia. Fico, então, num limbo tranquilo e sombrio, alheia ao tempo que passa...
melancolia e serenidade: estados de alma que, em mim, se confundem e interpenetram.
Não é que me importe, mas será que não posso ir ao encontro de um sem me envolver com o outro?
7 comentários:
Maria:
talvez o cerne da questão esteja em saber qual o grau de obtenção do que se esperou. O encontro com a melancolia em que se mergulhava, satisfeita a aspiração, deixa sereno quem emprendeu a marcha. Enquanto a intensa necesidade de serenar, se fica aquém, submerge-nos em melancolia. A chave está no estado anterior. Quando queremos tornar-nos melancólicos? Quando a alegria satura? E em que momentos desejamos aquietar o espírito? Quando as angústias nos tomam?
Beijinhos
Sempre que estes estados nos procuram, poderemos nós procurar nos outros outros estados que nos elevem?
Quem sabe se procurarmos encontramos... ainda que, por vezes, o estarmos connosco e não com os outros seja o mais importante que há no Mundo...
Amigo Paulo,
notável o modo racional (sem recurso a zeros e uns) com que dissipas as brumas em que embrulho as minhas emoções. Com discernimento e clareza fazes uma leitura imediata através do nevoeiro e trazes para o sol, de uma assentada, o cerne e a chave da questão.
Obrigada e um beijo.
Sabedoria certamente adquirida a partir da tua própria experiência, amigo Anónimo. Concordo com a última parte do teu comentário: ..."por vezes, o estarmos connosco e não com os outros... o mais importante que há no mundo." Um abraço.
Querida Maria:
Um 2006 cheio de alegrias.
Beijinho,
a autora do quadro é quem eu penso que seja?
Sim, MAC, é ela mesmo.
Beijinhos e Bom Ano!
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