...no jardim para o qual dava a janela do meu quarto de criança havia uma trepadeira que, em cada primavera, me deliciava com os seus perfumados cachos de rosas - sem espinhos.
Concordo, Elisa. Somos todos sobreviventes. A minha questão centra-se naqueles, presumivelmente mais infelizes que nós, que desconhecem que pode haver vida para além do nível básico da sobrevivência. Um beijo.
Este post faz-me lembrar a Alegoria da Caverna... Quase todos amarrados por grilhetas àquilo que imaginam ser a única forma de (sobre)viver, até que um se liberta, sai do antro sombrio, alcança a LUZ redemptora da REALIDADE! Cego primeiramente pela força da luminosa verdade que se lhe depara, começa enfim a enxergar tudo quanto diante de si se expande... (como quem "subisse escadas" ou passasse "através das portas da percepção"). Mas, movido de compaixão, ou porque é isso que está na sua natureza, regressa para anúnciar a boa nova aos demais, e é morto por aqueles a quem basta a escuridão com os seus deuses irreais...
Um abraço, Maria!
Estes três posts estão todos ligaod e realmente vê-se que a Maria anda, também, a fazer um Percurso sagrado de Descoberta...
A Isabel despertou-me para uma analogia bem interessante, ao introduzir Platão, com a sua famosa "alegoria", nesta temática. Não se sente a falta do que desconhece, verdade?
Meu caro Anónimo, Obrigada por me trazer John Lennon, com o seu "imagine", em resposta à dúvida contida no meu apontamento, embora eu creia que, na ignorância de tudo, até a imaginação fica muito limitada. É o conhecimento, esse sim, que vai abrindo horizontes à imaginação. Um abraço.
Maria, Sabemos bem que a imaginação é fértil e não tem limites (há quem diga que é de matriz feminina!) e que o conhecimento, a sabedoria, a intuição, o tal sétimo sentido ... Ah ... tudo isto nos levava tão longe! Até sempre Maria.
Maria, O meu homónimo anónimo (decerto concorrente de peso na apreciação do elevado nível do teu blog!) das tuas "manias" não tem nada a ver comigo. Mas subscrevo a primeira parte do que escreveu. Aliás, como sabes, não faz bem o meu estilo essa brincadeira das "manias". Quanto ao "até sempre" estamos, obviamente, no quadro do intemporal, do metafísico, do "até já" "ali ao virar da curva daquela estrela" (alguns metem-se a ler coisas como amadores de física quântica e depois ... dá nisto!) Ou desejavas uma resposta diferente?! Já agora, será que poderia ser em privado? E que sentes nos domínios do "sétimo sentido"? Beijos
13 comentários:
E ninguém diga, Maria, que não é uma forma de vida tão válida como qualquer outra. Andamos todos a sobreviver. A viver também. Às vezes é coincidente!
Concordo, Elisa. Somos todos sobreviventes. A minha questão centra-se naqueles, presumivelmente mais infelizes que nós, que desconhecem que pode haver vida para além do nível básico da sobrevivência. Um beijo.
... desconhecem, porque nunca lhes foi dada oportunidade de conhecer,...
... digo eu... sei lá! só sei que há quem desconheça e é isso que acho de uma profunda tristeza.
Este post faz-me lembrar a Alegoria da Caverna... Quase todos amarrados por grilhetas àquilo que imaginam ser a única forma de (sobre)viver, até que um se liberta, sai do antro sombrio, alcança a LUZ redemptora da REALIDADE! Cego primeiramente pela força da luminosa verdade que se lhe depara, começa enfim a enxergar tudo quanto diante de si se expande... (como quem "subisse escadas" ou passasse "através das portas da percepção"). Mas, movido de compaixão, ou porque é isso que está na sua natureza, regressa para anúnciar a boa nova aos demais, e é morto por aqueles a quem basta a escuridão com os seus deuses irreais...
Um abraço, Maria!
Estes três posts estão todos ligaod e realmente vê-se que a Maria anda, também, a fazer um Percurso sagrado de Descoberta...
Boa Sorte!
Isabel
"
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell bellow us
Above us only sky
Imagine all the people
living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
No religion too
Imagine all the people
living life in peace
Imagine no possessions
I Wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day you'll join us
And the world will live as one"
John Lennon
A Isabel despertou-me para uma analogia bem interessante, ao introduzir Platão, com a sua famosa "alegoria", nesta temática.
Não se sente a falta do que desconhece, verdade?
Um abraço.
E, ao mesmo tempo, isso introduz um outro paradoxo - como se pode procurar aquilo que se desconhece?
Abraço,
Isabel
Meu caro Anónimo,
Obrigada por me trazer John Lennon, com o seu "imagine", em resposta à dúvida contida no meu apontamento, embora eu creia que, na ignorância de tudo, até a imaginação fica muito limitada. É o conhecimento, esse sim, que vai abrindo horizontes à imaginação.
Um abraço.
Precisamente, Isabel.
Um beijo.
Maria,
Sabemos bem que a imaginação é fértil e não tem limites (há quem diga que é de matriz feminina!) e que o conhecimento, a sabedoria, a intuição, o tal sétimo sentido ...
Ah ... tudo isto nos levava tão longe!
Até sempre Maria.
Caro anónimo,
Esse "até sempre" soa-me a despedida...
será assim?
... e as minhas "manias" fazem-me caír no abismo?... ou é, apenas, coincidência de anonimato?
Maria,
O meu homónimo anónimo (decerto concorrente de peso na apreciação do elevado nível do teu blog!) das tuas "manias" não tem nada a ver comigo. Mas subscrevo a primeira parte do que escreveu. Aliás, como sabes, não faz bem o meu estilo essa brincadeira das "manias".
Quanto ao "até sempre" estamos, obviamente, no quadro do intemporal, do metafísico, do "até já" "ali ao virar da curva daquela estrela" (alguns metem-se a ler coisas como amadores de física quântica e depois ... dá nisto!) Ou desejavas uma resposta diferente?! Já agora, será que poderia ser em privado?
E que sentes nos domínios do "sétimo sentido"?
Beijos
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