Tarde para tocar-te, Amor?
Este instante sabíamos -
Amor Marinho, Amor Terreno,
Amor Celeste também.
(Emily Dickinson)
Este instante sabíamos -
Amor Marinho, Amor Terreno,
Amor Celeste também.
(Emily Dickinson)
Lembro, com infinita ternura
o tempo em que, sob os pinheiros,
nos amávamos com doçura:
afagos, que foram os primeiros,
no leito macio da caruma,
ao som do vaivém das marés.
Doutras vezes, junto ao mar,
sobre a areia pelo sol aquecida,
fundíamos os lábios, ao luar.
Serena corria a vida...
como a da onda, desfeita em espuma,
cúmplice e enamorada, a nossos pés.
4 comentários:
A este seu poema sobre a ternura no amar, envio-lhe parabéns e "ofereço-lhe" esta "prendinha":
Quando a poesia nos brota
Como a água da nascente,
É como a vida que é criada,
De quase tudo e de nada
E só poer dentro se sente
José António
m abraço da Isabel
Obrigada, José António. Um abraço para si e outro para a Isabel.
Que lindo poema! Gostei tanto, foi como se ouvisse as ondas do mar... E quando vim aqui para comentar, encontrei outro, do José António, de que também gosto muito e que conheço bem! Que engraçado!
Querida Amiga, penso que já lhe terei dito que a minha Mãe nasceu em Peniche e que eu própria costumava ir passar férias nesse reino encantado da bruma fresca das manhãs...
Um abraço,
Isabel
Obrigada, Isabel.
Quando é que quer vir a Peniche matar saudades? Tenho todo o gosto em recebê-la (receber-vos... o convite é extensivo ao José António).
Beijinhos.
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