...no jardim para o qual dava a janela do meu quarto de criança havia uma trepadeira que, em cada primavera, me deliciava com os seus perfumados cachos de rosas - sem espinhos.
livre como a pomba que esvoaça como o ribeiro que corre como o vento que assobia
livre como uma nuvem que passa como um deus que nunca morre como uma mente vazia livre não ter venda nem mordaça subir ao alto da torre ver nascer o sol e o dia
8 comentários:
Anónimo
disse...
"E entretanto o tempo fez cinza da brasa e outra maré cheia virá da maré vaza nasce um novo dia e no braço outra asa brinda-se aos amores com o vinho da casa e vem-nos à memória uma frase batida hojé é o primeiro dia do resto da tua vida." In"O Primeiro dia" de Sérgio Godinho
8 comentários:
"E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vaza
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hojé é o primeiro dia do resto da tua vida."
In"O Primeiro dia" de
Sérgio Godinho
Como um cavalo correndo solto na planície ou como uma pena soprada pelo vento... :)**
Linda esta tua forma de ser ...
... livre...
Beijos, Maria
Esse poema. Vesti-o hoje.
Nem sabes o quanto.
Um beijinho
Liberdade, livre.
Beijinho*
Curiosa a razão pela qual a maioria das vezes se associa Liberdade aos pássaros: eles não a explicam; demonstram-na!
Bonito poema!
Abraços, amiga!
(dei por mim em voos libertos por ao acaso ter lido Alenquer no perfil...)
livre...
como uma criança num areal sem fim
De enorme beleza este conjunto de pássaros e palavras. A forma como as escreveste, com aquele "livre" em destaque, reforça a ideia. Gostei muito.
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